terça-feira, 11 de maio de 2010

Escalada da TV

Olá! Segue, abaixo, conteúdo sobre a aula de Escalada da TV:



A Escalada Da Tv

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Visita à TV Globo Brasília - 02/04/09


Chegamos à portaria da TV Globo Brasília pouco antes das 14h. Antes da visita em si, o guia, Max Muniz, nos avisou que ela seria curta. De acordo com ele, um passeio pela TV Globo de São Paulo com outros estudantes de comunicação foi rápido e dinâmico. E ele achou que era melhor assim. Ele contou que, antigamente, os estudantes assistiam à segunda edição do DFTV enquanto ele estava sendo transmitido. Ou seja, a visita acabava depois das 19h.
Primeiro, fomos à sala de controle. Lá, diretores executivos, editoriais e etc acompanham a própria programação e de outras emissoras.
Conseguimos assistir a dois comentários de especialistas realizados no estúdio.
Conhecemos a redação da emissora e o estúdio do DFTV. Pela televisão, a bancada parece maior. Conversamos com alguns funcionários para entender o dia-a-dia de trabalho deles. Todos foram muito gentis.
Quando eu achei que ainda íamos conhecer outros lugares, voltamos para a sala VIP. A visita tinha acabado. Enquanto o guia buscava os formulários, brincávamos que a sala funcionava como uma espécie de Big Brother.
Com o formulário em mãos, fui a última a devolvê-lo preenchido. Depois de uma visita de quase duas horas, eu nem sabia o que responder. Quais foram os pontos altos da visita? O que você aprendeu aqui? Eu nem tive tempo para processar tudo. Tinha sido tão rápido. Deu para conhecer um pouco do funcionamento da emissora. Mas faltou ver as coisas acontecendo. Faltou assistir às coisas sendo feitas. Faltou o clima que, acreditava eu, a emissora teria.

por Marcella Pimenta

Pauta para VT


Exemplo de pauta para VT

Pauta: Manifestação de Petroleiros
Retranca:
Equipe:
Horário do evento: 14h
Local: Asa Norte

Resumo (Lide): 1º parágrafo
Dados: estatísticas
Abordagem:
Contatos: Comunicação com a Fonte
Endereço: Referência de como chegar ao local.
Autorização previa para filmagens: Para matérias em hospitais, shopping, posto de saúde
Personagem:
Logística: otimização de recurso
Anexos: Produção que faz pesquisa na internet, reportagem de revista.

Pauta para emissora de TV – O que é capaz de pautar uma emissora de TV?

- Interesse público
Ex: Saúde, finanças
Uma boa possibilidade de imagem quer dizer uma boa pauta.

domingo, 12 de outubro de 2008

Visita à TV GLOBO - Brasília



Aproveitamos bastante a visita à Tv Globo feita no dia 7 de agosto deste ano. Nós, alunos de telejornalismo, do segundo semestre de 2008, da professora Ana Paula Ferrarri passamos uma tarde inteira na emissora e aprendemos como funciona o processo de construção da notícia para televisão. E não pensem que é simples. Passagens, offs, stand ups, links, imagens, tudo é bem supervisionado. A corrida contra o tempo é desgastante, porém o resultado do trabalho compensa.

Acompanhamos a gravação da agenda cultural do programa DFTV 2° Edição feita pela jornalista Márcia Witzack. Ganhamos um bate papo longo com a jornalista que comentou sua carreira no Brasil e no exterior e o mercado de trabalho na televisão. Ela deu dicas bacanas para aqueles que desejam seguir na carreira de telejornalistas.

Conhecemos os estúdios dos programas, a equipe, a redação, toda parte técnica e tiramos várias fotos. No final da visita ganhamos um lanche delicioso. Obrigada Ana Paula Ferrari que programou nossa visita à emissora e a equipe da Tv Globo que nos recebeu com tanto carinho e atenção.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Visita à TV Globo



De uma hora para outra os alunos esqueceram de todas as críticas que já foram feitas à TV Globo, tanto na faculdade, quanto por eles mesmos. A Globo fascina pela grandiosidade do complexo de estúdios, equipamentos e pela lenda que cerca a maior emissora do país.
A visita dos alunos do 5º semestre no dia 29 de maio foi conturbada. A emissora estava em um dia atípico, pois era o 25º aniversário do DFTV. Isso de começo já tosava a nossa visita em uma hora – normalmente a visita termina às 19h e nesse dia acabou as 18h. Como todos estavam muito ocupados, porque teriam que terminar tudo antes da hora da festa, passamos a maior parte do tempo sentados dentro da sala vip esperando.
Tirando essa falta de tempo, a visita foi muito interessante. Acho que é um tipo de visita que deve ser feita por todas as faculdades de jornalismo, pois ter contato com uma redação de televisão faz o aluno querer ou não seguir por aquele caminho. Ver os jornalistas trabalhando, não apenas em vts já editados, mas escrevendo os textos, gravando os offs e todo o processo que a gente passa na faculdade nos fez sentir mais próximos deles, jornalistas já consagrados.
por Karolina Kopko, turma B.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

HISTÓRIA DA TV


● Idade moderna da comunicação coincide com a invenção da imprensa – Europa, séc. XV.
● Com a imprensa, a população deixa de ser excluída de uma vida social e política (função mediadora) pelo desconhecimento dos fatos – comunicação em massa.
● Televisão – informação na forma mais dinâmica e universal, através da imagem. Invenção do séc. XX, que começou a ser desenvolvida no séc. XIX.

● Invenção da TV, relaciona-se com o surgimento da energia elétrica, evolução nas transmissões telegráficas (sinais enfraquecidos ficaram mais resistentes com a célula fotoelétrica – base para a transmissão na TV), descoberta que projeção de imagens numa velocidade dava a impressão de movimento, transmissor mecânico usado até 1940 (imagens através de furos que em alta velocidade se agrupavam), descoberta das ondas eletromagnéticas (ondas de transmissão que podem ser medidas - Hertz) possibilitou as primeiras transmissões de sinais elétricos sem fio.

● 1923: Iconoscópio – Vladimir Zworykin (russo-americano) – tubo a vácuo com uma tela com células fotoelétricas. Primeira transmissão na Inglaterra – BBC (British Broadcasting Corporation) experimental.

● 1931: NBC – National Broadcasting Corporation NY/EUA (antenna de captação para o iconoscópio) – RCA.

● 1936: BBC transmite em externa a coroação do Rei Jorge VI.
● 1939: NBC transmite a inauguração da Feira Mundial de NY.

● Problemas técnicos – necessidade de abundância de luz e imagem deficiente. Em 1940, dá um salto de qualidade com a válvula orthicon (tubo com raios sensíveis) – sistema totalmente eletrônico.

● 1950: TV entra nos lares mundialmente. Meio de informação e comunicação de massa.

● Cores: primeira demonstração em 1950, em Washington. Depois de 4 anos chega as primeiras transmissões coloridas regulares e fabricação de receptores. Sistemas mais usados no mundo: 1. NTSC (National Television System Comittee); 2. SECAM (Séquentiel en Couleurs et à Mémoire) e 3. PAL (Phase Alternative Line) – alemão, no Brasil virou PAL-M.

● Satélites: na órbita terrestre permitem a comunição instantânea. Em 1962, primeira experiência entre EUA e Europa através do TELSTAR 1. Consórcio de mais de 100 países que viabilizou o sistema comercial de telecomunicações criou o INTEL-SAT.

● 1965: INTELSAT 1 – lançado (primeiro satélite comercial) e a URSS lançou o MOLNYA 1 – sistema de telecomunicação próprio – INTERSPUTNIK.

● 1969: Brasil recebe sua primeira transmissão via satélite ao vivo – nave Apolo IX lançada para o espaço. Depois, homem pisa na Lua (ao vivo).

TV NO BRASIL

ASSIS CHATEAUBRIAND, 1950.
Proprietário dos Diários Associados – vários jornais, revistas e emissoras de rádio (Rádio Tupi). Se desenvolveu depois que Chateaubriand (PE) comprou em 1924 em RJ “O Jornal”.
Contexto social (1950): indústria crescendo, centros urbanos ganham infra-estrutura para desenvolver. Expansão do comércio, educação e serviços. Getúlio Vargas substitui General Gaspar Dutra.
Rádio veículo de elite e de maior importância na comunicação de massa.
Chateaubriand trouxe os técnicos norte-americanos da RCA para instalar a primeira emissora de tv no Brasil.

● 19/09/1950 – PRF – 3 TV DIFUSORA, mais tarde TV TUPI / SP. Canal 3 depois 4 – pioneira na AL.

Primeira transmissão no Brasil – data ?
● 1939 – transmissão numa feira.
● 194? – demonstração no Museu de Arte de SP.
● 1946 – são transmitidas imagens do estúdio da Rádio Nacional para receptores em locais determinados no RJ.
● 1950 – primeiro programa de TV: TV na Taba - show dirigido por Cassiano Gabus Mendes com artistas de sucesso em SP. Atraso de 40 minutos na estréia – problemas técnicos. Improviso (2h de duração). No RJ, a TV Tupi começa logo em seguida. 3h de programação diária (das 19h às 20h) – programação: filmes, espetáculos de auditório e noticiário – “ Imagens do Dia” , tornou referência na televisão.
● 1953 – TV Record e TV Paulista em SP.
● 1955 e 59 – TV Rio e Excelsior no RJ. 12 mil aparelhos RJ e SP p/ 78 mil em todo país.
● 1956 – TV Itacolomi em BH.
Primeiros 10 anos, aparelho de TV – luxo. Programação para a elite (música erudita, shows humorísticos, entrevistas, debates, teleteatros, versão dos programas radiofônicos – O Repórter Esso) – pessoal do rádio e do teatro.
Gêneros variados – Noite de Gala com Flávio Cavalcanti (TV Rio); O Céu é o Limite (TV Tupi RJ e SP); Sitio do Pica Pau amarelo (TV Tupi SP).
Com a popularização, aparelhos ficam mais baratos e as emissoras se instalam em outros locais – atrai publicidade e anunciantes. TV como fórmula mágica para vender! Anunciantes comandam as produções, programas com nomes do patrocinador.

Anos 60 – TV se consolida no Brasil com caráter comercial – começa a briga pela audiência.
1960: inauguração de Brasília – gravada pela TV Tupi de SP com os primeiros vídeo-tapes (VT) – economia e qualidade nos programas. VT possibilita a gravação e impulsiona as telenovelas (1951, a primeira entra ao vivo com capítulos de 15 minutos, 2x por semana na TV Tupi).

● 1965 – TV Globo RJ. Programação popular (Chacrinha, Dercy Gonçalves e Sílvio Santos com a compra da TV Paulista) e associada ao grupo norte-americano Time-Life – expansão através de compras de emissoras (afiliadas), esquema de network.
EMBRATEL – interliga o Brasil por linhas de micro-ondas e adere ao INTELSAT (estrutura para as redes nacionais de tv).
● 1967 – TV Bandeirantes.
● 01/09/1969 – Jornal Nacional, primeiro programa em rede nacional gerado no RJ e retransmitido ao vivo, via EMBRATEL para as emissoras da rede. Crise nas outras emissoras – incêndios nas TVs Record e Band. Record parte para programação de filmes, Band para produções de música popular – pouca audiência. Tupi em dificuldade lança uma novela de grande sucesso. TV Excelsior – completa 10 anos e tem sua concessão caçada pelo governo (Grupo Simonsen conflitos com o regime em 1964).
● 1970: TV sob regras impostas pelo governo militar – censura prévia ao conteúdo, programas saem do ar.
● 1972: cor na TV brasileira. Primeira transmissão: TV Difusora de Porto Alegre, na festa da uva com o presidente Médici. Programação vira nacional – padrão do eixo Rio-SP (sedes das emissoras).
TV Globo cria o “Fantástico – o show da vida: revista semanal com entretenimento e informação aos domingos para competir com o programa de Flávio Cavalcanti. (TV Globo – mantém a programação até hoje, não muda nome nem características básicas dos programas).
● 1976 – Sílvio Santos ganha uma tv no RJ e produz seu próprio programa.
● 1977 – TV Rio é tirada do ar pelo governo – dívidas, decadência por causa da TV Globo. Final da década, governo suspende a censura prévia – criatividade se desenvolve. Glauber Rocha – inova com câmera ousada e inventiva em “Abertura” na TV Tupi. TV Globo mistura realidade e ficção com as séries “Malu Mulher”, “ Garga Pesada”, “Plantão de Polícia”. Década de 80, TV Globo afirma seu padrão de qualidade.

● 1980 – Rede Tupi de Televisão é cassada pelo governo – problemas financeiros. Surgem dois blocos: Adolfo Bloch e Sílvio Santos.
● 1981 – SBT: programação popular, atinge altos índices de audiência em determinados horários.
● 1983 - Rede Manchete: programação diferenciada por documentários e programas independentes – fora do padrão habitual. Terceiro momento da TV Brasileira – abertura às pequenas produções de vídeo (Primeiro: TV ao vivo e Segundo: revolução do VT)
● 1999 – Rede TV! Estréia substituindo a TV Manchete.
● 2005 – TV via linha telefônica.
TV via Celular 3G: lançada em julho. TV Bandeirantes foi a pioneira pela Vivo. Pequenos noticiários, informações de utilidade pública, vídeo-clips, futebol.
TV com material digital – fitas substituídas por DV. Câmeras com pequenos monitores e melhor compensação de luz e ilhas (edição não-linear), digitais. TV Nacional – com sistema analógico (Beta) e digital (Dvcam). Rede TV! Projeto que exclui o uso de fitas.
● 2006 – TV digital terrestre móvel (padrão DVB-H). Testes comerciais em larga escala na Europa e EUA.
● ? – Convergência digital. Um único aparelho realizar diversas funções que antes eram separadas (telefone, rádio, jornal, Internet, TV – tudo junto). Processo de competição e revolução tecnológica. Fortalecimento das Agências Reguladoras (Anatel).
● 2007-8 – Expectativa para a chegada da TV Digital no Brasil.

TELEJORNALISMO NO BRASIL

Programas jornalísticos (telejornais, documentários, entrevistas, debates, grandes reportagens) nas redes de TV têm pouca participação em relação aos outros gêneros (shows, humorísticos, novelas, minisséries, filmes).
Estilos dos telejornais são semelhantes.
● 1950 – Primeiro telejornal: Imagens do Dia, TV Tupi SP; Primeiro de Sucesso: O Repórter Esso, TV Tupi SP; 1951 versão carioca – quase 20 anos no ar até 1970.
● 1962 a 65: Jornal de Vanguarda, TV Excelsior – inovou por ter vários apresentadores e comentaristas entre ele Cid Moreira. Abandona o estilo radiofônico, visual dinâmico.
● 1977: Bom Dia SP – TV Globo, inovou no horário, segunda a sexta-feira às 7h, e na utilização equipamento UPJ (Unidade Portátil de Jornalismo) com repórteres entrando ao vivo de vários pontos da cidade para transmitir informações de serviço.
● 1980 a 86: TV Mulher, Rede Globo, gerado em SP ao vivo. Primeiro noticiário destinado à mulher brasileira, manhã.
● 1983: Bom Dia Brasil , Rede Globo de BSB ao vivo, noticiário nacional, às 7h.



NOVAS TECNOLOGIAS:

1. TV via linha telefônica: Canais de vídeo sob demanda.
Tecnologia diferente da usada pela TV a cabo (enviam todos os canais de uma vez na conexão). Linha telefônica traz um canal por vez (tecnologia MPEG-4). Usuário muda de canal, sinal é trocado. Velocidade de 4Megabits por segundo (Mbps).
Ex: Telemar, fim do ano deve lançar piloto comercial. Avalia sistema da chinesa UTStarcom (recursos de um gravador de vídeo digital – Personal Vídeo Recorder/ PVR. Vídeo cassete sem fita – armazena no servidor da operadora).

2. TV via celular: terceira geração (3G). Permite assistir a programas de televisão ao vivo, baixar e-mails, músicas, videogames, fotos ou videoclipes. Velocidade até 2,4 Mbps (40 x mais que a Internet discada). Tecnologia EV-DO ou Vivo Play 3G estreou em julho em SP, RJ e PR – primeiro serviço de 3G da AL. Já está disponível na Coréia do Sul e Japão. Na Europa, o sistema é UMTS – necessita de outras faixas ainda não disponíveis no Brasil.
Cidades cobertas pela Vivo terão acesso a novas aplicações de banda larga e multimídia. Desafio: viabilizar o conteúdo de alta velocidade. Celular disponível: Evolution A895 da Samsung (por R$ 999,00 depois de agosto sai por R$ 1.999,00, tem tela com mais de 265 mil cores, o que garante qualidade da imagem), devem chegar até dez.05 seis outros modelos de cinco fabricantes.
● Primeiro canal a oferecer suas imagens para o celular 3G foi a TV Band ( sinais da BandNews e BandSports). Vivo está fazendo parcerias com a TV Globo, BandNews e outras emissoras e canais. Parcerias com supermercados para divulgar produtos, serviços, preços. Já há programas sendo desenvolvidos especialmente para o celular – pequenos noticiários e informações de utilidade pública. Serviços serão cobrados por tráfego (avulso; por pacote de R$ 24,90 a R$ 49,90) e conteúdo (assinatura – R$1 a R$ 15,00; por evento – mesmo valor e por tempo – R$ 1 a R$ 3,00). Estimativa da Vivo: 300 mil usuários até dez.05 e aumentar suas base em 30% até 2006 (chegar a 8,4 milhões de assinantes) e o faturamento em 50% por usuário pós-pago. Anatel deve abrir licitações até dez.05 para licenças e freqüências de 3G.
● Pesquisa da NOP World (abril.05) – TV pelo celular é o terceiro “feature” mais desejado entre os usuários jovens de celular nos EUA (16 milhões de jovens entre 10 a 18 anos). Em primeiro é o tocador de MP3 (71%), segundo: câmera digita (70%) e em terceiro, TV (61%).

3. TV com material digital – Rede TV! Tem projeto para digitalizar todo material desde sua estréia em 1999. Sotware desenvolvido pela Tec Net, que exclui o uso de fitas para armazenar imagens. Vantagens: programas ao vivo – qualquer imagem pode ser encontrada e exibida em tempo real, sem necessidade de edição ou busca em arquivo (agilidade ao programa, mais fácil dar notícias de última hora). Pioneirismo da RedeTV! entre as TVs abertas. Promete incrementar a programação incluindo o RedeTV Repórter semelhante ao Globo Repórter com reportagens sobre comportamento, saúde e estilo de vida.

4. TV digital terrestre móvel (padrão DVB-H) – testes na Europa e EUA. Expectativa (pesquisa da empresa britânica Visiogain): aparelhos DTV de 5 milhões de unidades para 105 milhões em 2009. 80% dos usuários potenciais concordam em pagar uma taxa adicional pelos serviços. Na Coréia do Sul, 30% dos assinantes de TV se mostram interessados na TV digital móvel especialmente se transmitirem também pelo celular a um preço acessível. Dificuldade em definir qual tecnologia usar dentre as opções: DVB-H, DMB, ISDB-T, MBMS, MediaFLO e IPDC. Três sistemas existentes: ATSC, DVB e ISDB. Desenvolver uma alternativa nacional? Fase de estudo dos sistemas. Se algum atender os objetivos do decreto do SBTVD, pode ser adotado. Prazo para testes – dezembro de 2005. Ministro das Comunicações, Hélio Costa, assume, em julho de 2005, afirmando que quer definir o SBTVD o quanto antes e não ter preferência pelo desenvolvimento de um modelo nacional.

Plano Básico de Distribuição de Canais de Televisão Digital – publicado pela Anatel em junho de 2005. Mapa dos canais brasileiros atuais e futuros: 1,893 mil canais viabilizados. Organizou o espectro UHF para que, seja qual for a modulação do sistema adotado VSB ou COFDM, haja espaço suficiente.
Grupo Gestor do Sistema Brasileiro de TV Digital – esboço do plano de comunicação para o SBTVD. Padronizar a circulação de informações entre os próprios participantes do projeto – transição da televisão analógica para o modelo digital.

Interesse das emissoras de TV: exportação de conteúdo, viabilizada pela alta definição do sistema digital. A interatividade teria um papel secundário. Mas há um grupo que quer manter o canal de 6MHz para as transmissões de TV, conservando a atual divisão do espectro. 6MHz corresponde na TV analógica a um canal. Nesse modelo, quem produz conteúdo também distribui e acaba sendo dono das antenas de transmissão. No modelo digital, em 6MHz é possível transmitir vários canais, o que possibilita terceirizar a transmissão, ficando a emissora concentrada apenas na produção e oferecimento do conteúdo. A emissora pública inglesa BBC fez essa opção. O SBTVD pode representar uma mudança na abordagem das emissoras, focando no mercado de conteúdo. Pode ser um caminho para a Rede Globo que tem produção de tanto de TV, rádio e de internet e tem fracassado na tentativa de transmitir sinais a cabo.

5. TV por assinatura: relatório da PTS (2005), Brasil tinha em março 3,8 milhões de assinantes de TV, dos quais 34,4% na tecnologia de satélite, 59,5% no cabo e o restante no MMDS.
Plano de Metas de Qualidade para TV por assinatura da Agência Nacional de Telecomunicações (em discussão). Objetivos: melhorara o atendimento aos consumidores e democratizar o acesso à TV a cabo (favelas e morros). Conselho de Comunicação Social (CCS) aprovou em julho de 2005 e encaminhou para a Anatel com emendas. As TVs por assinatura terão 24hs para deixar de cobrar pelo serviço ao ser cancelado pelo assinante, que deverá ser atendido em no máximo 1 minuto quando ligar ao call center da operadora.
Net presente em 44 cidades do Brasil. Planejando expansão geográfica, em áreas próximas as quais já opera. Atinge a maior parte dos lares das classes A e B. Estuda lançar serviços de voz.